28.9.05

É rindo que se aprende

Acordei meio filosófico. E quando isso acontece, pareço um livro de citações ou um daqueles manuais vagabundos de auto-ajuda. Recomendo, inclusive aos mentalmente sãos que parem de ler por aqui. Aos demais, aos loucos o suficiente para ignorar a advertência, segue desde já um sincero pedido de desculpas...
No correr dos dias, nós vemos uma serie infinita de absurdos e patifarias. Alguém a quem você faz bem, retribui com ódio. A inveja parece onipresente. Você tropeça e sente a alegria mal disfarçada de inimigos e até de amigos. Em suma, a vida como ela é. Você pode chorar. E dedicar o resto de seus dias a um conjunto de gemidos de autopiedade e antidepressivos em altas doses. Ou então você pode rir.
Vá por mim, fique com a segunda opção.
Um passo essencial pra isso é dar menos importância á opinião dos outros sobre nós. Somo escravos da opinião alheia. E isso nos faz inimigos de nós mesmos. Um dia seu chefe está feliz e o cumprimenta no elevador. Você ganha o dia. Mas se alguma coisa aborreceu seu chefe e ele parece não enxergá-lo quando vocês se cruzam, isso talvez seja o suficiente para estragar sua semana. Mais relevante do que os outros pensam sobre nós é o que nós pensamos sobre nós mesmos.
Um filósofo chamado Schopenhauer cita como exemplo o líder romano Mário. Um chefe bárbaro mandou desafiar Mário para um duelo. Sem ligar para o que os outros achariam de sua resposta, e muito menos para o que o próprio bárbaro pensaria, Mário mandou o seguinte recado: “ se você está entediado com a vida, se enforque.”.
Nas relações amorosas, o riso é mais potente que o dinheiro e beleza. Não sonhamos Ter a mulher mais gostosa do mundo.
Tudo que queremos é alguém que nos faça rir.