13.5.09

Musica de Quinta – Charque Side

Pensei aqui com meus neurônios e cheguei a conclusão que se posso postar o música de quinta atrasado, então posso postar adiantado tambem. Como amanhã talvez não consiga postar, então vai hoje mesmo.

- Quem for contra levante a mão !

- OK, ganhei! (hehehehe)

(…) pausa para apresentação do album

                     A idéia surgiu da cabeça de Luiz Félix, guitarrista, percussionista e vocalista da banda La Pupuña, do Pará, que logo convidou o baixista da banda, Fabrício Jomar, para regravar o álbum “Dark Side of the Moon” com pegada paraense, a base de guitarrada, cumbia, lundum, brega e surf music. O resultado é impressionante. Estão lá todos os sons, os detalhes e a sequência das músicas do original, todo o clima,  toda a viagem do clássico álbum de 1973, numa fidelidade até assustadora. Tudo certinho, como quase se fosse o original, mas é tudo com um tempero especial.

                    O disco foi gravado com a banda La Pupuña e um time de convidados que alteraram o disco e injetaram música e elementos paraenses no universo progressivo. Logo no início os sons do carimbó e dos barcos popopô fazem a introdução de “Speak to me Breath” para logo entrar ao mesmo tempo um irresístivel suingado e o espirito do Pink Floyd da década de 70. “On the Run” traz a competência de Pio Lobato e Guilherme Guerreiro do Cravo Carbono. Os sinos e o despertador de “Time” permanecem mas na verdade eles estão substiuídos pelos sinos da Basílica de Nazaré e pelo despertador de Luiz Félix. Cantada por Roosevelt Bala, vocalista do Stress, banda pioneira no heavy metal Brasileiro, com reforço da cantora de brega Denise Lima, a mais conhecida música do disco segue bem fiel até aos poucos se transformar num carimbó pelas mãos percussivas do grupo regional Os Baioaras. 

Tem ainda Gabi Amarantos, cantora de Tecnoshow, soltando a voz em uma vesão de “The Great Gig in the Sky”? Mais ainda, a reconstrução de outra clássica como “Money”,  segue com as vozes da própria Denise Lima e da vocalista da banda Madame Saatan, Sammliz, e termina desconfigurada genialmente com solos de guitarrada de Mestre Vieira e um transe percussivo paraense. A viagem segue durante “Us and Them”, “Any Colour You Like”, que ganha uma percussão merengue, “Brain Damage”, com direito a risadas sampleadas de Fafá de Belém, e a versão quase lambada de “Eclipse”.

Um quem é quem da música paraense atual, com convidados de estilos diversos abrilhantando um trabalho de alto  nível .

O “Charque” do título se refere mesmo a carne-do-sol, mas também a como é chamada a genitália feminina em Belém (daí a capa do disco). Um trabalho para ouvir e reouvir e curtir a criatividade destes nossos músicos paraenses.  Desde já, não sai mais do meu Playlist…

 

Isto posto:

charqueside-cd

8.5.09

Musica de Quinta – Natureza Selvagem

filme

Salve amigos!

Ainda estou levantando as fotos da última egotrip pra búzios.. valeu a pena e esse musica de quinta (atrasado) tocou bastante no cd do carro por lá.

 

album

 Eddie Wedder - No Ceiling

 Eddie Vedder - Far Behind

 Eddie Vedder - Rise

 Eddie Vedder - Eddie Vedder_Society

 Eddie vedder - Guaranteed

 

 

É a trilha sonora do filme Na natureza selvagem, com trilha sonora toda do Eddie Vedder (Pearl Jam). Uma trilha intimista, que foi composta especialmete par o filme. O diretor do filme passava as necessidades das cenas e o Eddie Vedder simplesmente se inspirava e compunha em cima.

O resultado é brilhante. O filme é brilhante.

Mais uma vez, recomento o filme e a trilha sonora.

livro

Pra ajudar, recomendo tambem o livro que  conta a historia de um rapaz que se forma na faculdade, que pertence a uma familia tipicamente americana e  decide mudar radicalmente. Ele teria um futuro traçado, de sucesso profissional, uma familia... mas isso nao o satisfaz.

Ele acredita que as pessoas sao prisioneiras desse sistema, onde todas as regras sao pre estabelecidas, e é nesse espirito que ele decide embarcar na maior aventura da sua vida.

Ele sai sem rumo pelos Estados Unidos e segue até o Alaska, onde nao ha ninguem e tudo é selvagem. O objetivo era passar alguns meses nessa vida sem dinheiro, sem documentos, sem familia, amigos e onde o que importa é a sobrevivencia de cada dia.
O filme é cheio de grandes reflexoes sobre o que ele realmente buscava (ou fugia).

E numa das cenas finais ele diz uma frase: A felicidade só é válida se compartilhada.

Enfim, Leiam, assistam, ouçam. Vale a pena!