20.4.12

A viuvez do impassivel

Vou explicar como me contaram:
O esforço necessário para ignorar aquele poço sem fim de mau agouro era tanto que só de se lembrar disso, já sentia as dores pelo corpo.
A expressão corporal era tamanha que transcendia a própria necessidade de demonstração do que sentia.
Era reflexo puro.

Para vencer aquele ato de revolta contra sua própria mente, passou a elaborar intermináveis jogos mentais para conseguir largar aqueles pensamentos inúteis.

Inúteis mesmo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Só agora, meu amigo, entrei no seu blog de novo. E vi que suas linhas ainda continuam maltraçadas, porém gostosas de ler. Tomara que agora a coisa tome rumo, voltando suas poesias virtuais sobre o mundo real, de forma que ainda haja alguma alegria de viver nessa vida.

Grande abraço meu caro!

Thales Bruno
PS: devo voltar a escrever no meu blog, mas estou meio enferrujado. Aos poucos volto ao que era.

Anônimo disse...

A poesia que fala sobre a expressão corporal tem muito que ver com a vida cotidiana.
Os pensamentos inúteis que eu tenho são pedir delivery pela internet quase todos os dias em vez de cozinhar! rsrs!